DJ Marcello Novotny




















Antes de tudo gostaria de agradecer aos administradores do BLOG 24 Graus na pessoa do colunista Filipe Pinheiro pelo convite irrecusável de participar junto com os demais colaboradores. Será um prazer postar novidades sobre o mundo da e-music (música eletrônica) para vocês.

O assunto do momento infelizmente é o trágico falecimento do cantor, compositor, performer, coreógrafo, produtor e individado Michael Jackson. Foi um choque pra milhões e se não dizer bilhões de fãs e admiradores do Rei do POP.

O cara foi um gênio da música, esteve bem à frente do tempo. Não dá para deixar de pensar que o estilo adotado por ele ainda está em alta, mesmo nesta década impulsionada pela internet, pela velocidade na comunicação, onde o ‘novo já nasce velho’. O astro do pop morreu, mas o legado continua. E um dos gêneros que tiveram a influência do ídolo foi a eletrônica.

O que seria de estilos de música eletrônica, como rap e hip hop, sem a criatividade de Michael Jackson? Jamais teriam deixado os guetos do Harlem para ganhar a atual popularidade. A época de ouro do ídolo, entre o fim da década de 70, com o lançamento de Off the wall, e o começo dos anos 80, com o insuperável Thriller, com mais de 100 milhões de cópias vendidas, fez com que a black music chegasse ao main stream.

A música eletrônica também ganhou com isso. Michael Jackson deu uma nova roupagem ao rhythm n’ blues, mesclando um pouco de disco music e soul. Ah, um dos ídolos do cara era ninguém menos que James Brown. Aí entra outro elemento fundamental, o funky - mas nada a ver com o estilo adorado pelos cariocas. Portanto, não confundam funky, aquele criado pelos negros norte-americanos, com o funk oriundo das favelas do Rio.

Michael Jackson agregou ritmos novos e incrementou o uso de baterias eletrônicas na gravação dos discos. E a dança, o balanço, foram outras virtudes. Sem o astro, o break não seria o mesmo. E o break foi um dos precursores do drum n’ bass, com muitas batidas quebradas, adorado pelos brasileiros. Apesar de tanto tempo, o trabalho do cara continua atual. Incrível, mas se acompanharmos os DJs tocando agora, dá para perceber a influência do groove, do funky, da disco, nos sets. Guitarras também foram incorporadas pelo astro, como fazem e/ou já utilizaram esse recurso DJs como Armin van Buuren e Tiësto. É inegável a importância de Michael Jackson no sentido de dar algo a mais às pistas de dança. A disco perdeu força, mas foi revigorada com o trabalho dele. Michael Jackson foi um cara muito além do tempo, um visionário. Ele inovou na dança, nos videoclipes e também ajudou a desenvolver novos estilos. O Rei do Pop se foi, mas o legado está aí. Não dá para deixar de valorizá-lo. Problemas pessoais, nesse momento, ficam de lado. O que vale é a música. Fica a homenagem do blog e-music a um dos grandes artistas da história. Para mim, o maior de todos desde os anos 80. E também da cultura pop.

E para o texto não acabar em saudade, vamos ouvir um super MIX de Black or White por DJ Rafael Lelis.
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Anônimo
O Ministério da Saúde vai atualizar as normas para realização de testes de diagnóstico do HIV. A principal mudança é a inclusão de novas metodologias de testagem do vírus e a ampliação do uso dos testes rápidos – que fornecem resultados em meia hora.

Até 22 de julho, o Ministério vai receber contribuições da sociedade em consulta pública sobre a portaria que atualiza as regras para teste de HIV. A estimativa do governo é que existam 630 mil de brasileiros infectados, dos quais 255 mil ainda não se testaram.


A partir de agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) deverá utilizar uma tecnologia mais moderna de detecção do vírus, em que o sangue passará por duas testagens, e não três, como acontece atualmente. De acordo com o ministério, a redução do número de etapas não diminui a eficácia dos resultados.

Entre as mudanças também está a utilização de amostras de sangue seco, coletadas em papel filtro – o que permite o armazenamento por até 12 semanas sem refrigeração. As amostras poderão ser enviadas pelo correio, o que poderá ampliar o acesso ao teste em locais distantes dos centros urbanos.

Além dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), os testes rápidos poderão ser realizados em laboratórios de pequeno porte e em postos de saúde. A portaria prevê a utilização do método rápido na “rede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões de difícil acesso”, além de populações flutuantes e em casos de grávidas que não tenham sido testadas até o momento do parto, entre outros.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2008, 36,5% da população do país entre 15 e 54 anos havia feito teste de HIV.